sábado, 3 de abril de 2010

Batalha naval

Socrates é um homem de sorte. Nos momentos aparentemente mais complicados, eis que surge a mão divina.
Neste caso foi a mão do cônsul Português na Alemanha que, sem saber como, viu (ou não) a conta bancária com mais 1,6 milhões de euros.
O negócio dos submarinos, já se suspeitava, iria dar de comer a muita gente.
Independentemente de ser a favor ou contra este negócio, pessoalmente tenho-os como muito importantes apenas e só na batalha naval, sabe-se que em todos os negócios de armas sobra sempre dinheiro para corromper quem tem poder de influenciar decisões.
O administrador da Ferrostaal (empresa que venceu o concurso de fornecimento) foi detido na Alemanha e o cônsul, que de honorário tem pouco, foi demitido.
Paulo Portas, ministro da defesa na altura, tem a espada a pairar sobre a cabeça, apesar de afirmar que quando assumiu a pasta a decisão estava tomada.
Para o Engenheiro grisalho tudo isto vem mesmo a calhar. Já não se fala do negócio PT/TVI, o aumento de impostos escondido no PEC foi abafado e pouco a pouco Portugal vai-se tornando, como quer o governo, um País mais calmo e governável.

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