domingo, 10 de outubro de 2010

Mamã, os papões existem?

Todas as crianças em determinada altura da sua existência descobrem o medo e de repente começam a associar todos os seus receios àquela criatura imaginária que os adultos baptizaram de papão.
A criança não quer comer, chama-se o papão; Não dorme, vem aí o papão; Não fica sossegada durante duas horas para que os pais possam ver a final dos ídolos, chama-se o papão.
Por algumas destas situações não terem ficado devidamente resolvidas na sua infância, provavelmente por a sua mãe nunca lhe ter explicado que os papões não existem, o presidente do Benfica resolveu desenterrar alguns dos seus traumas de infância.
Pôs á vista de todos a sua meninice e sua imaturidade, apesar do seu bigode farfalhudo indicar outra idade.
Como qualquer criança mimada, resolveu fazer uma birra e chantagear os papás.
O presidente do Benfica tem medo.
Medo de ir jogar ao Dragão. Medo de levar uma cabazada de uma equipa que lidera o campeonato com toda a justiça; Que tem jogado melhor futebol e que, á semelhança do sucedido com o Benfica na época passada, deve ser reconhecida como a melhor equipa até ao momento.
Mas isso não chega.
O papão pode estar escondido atrás de uma qualquer placa da A1 e atirar pedras á camioneta do SLB.
Mas é isso que o presidente do SLB tem feito desde que chegou ao futebol. Atirar pedras aos outros. Na época passada armadilhou o caminho que os jogadores percorrem até aos balneários, colocou lá os papões para que amedrontassem o Hulk e o Vandinho. Resultado: os dois jogadores mais influentes dos principais opositores ficaram "arrumados".
Agora exige segurança na viagem de Lisboa ao Porto. Se tal não acontecer, vem aí uma birra enorme e o SLB não comparece ao jogo.
Esquece-se que a segurança é paga por todos nós. Que já não acreditamos em papões e não temos medo porque não lhes atirámos pedras.
Vá lá filho, deixa o papão em paz. Come a papa e faz os trabalhos de casa. Vais ver que ele vai embora.

sexta-feira, 8 de outubro de 2010

O melhor motor do mundo

Dr. Hermann Otto Kloepnecker


Em 1912, o famoso ginecologista austríaco Dr. Hernann Otto Kloepneckler, publicou o seguinte artigo: "O melhor motor que existe no mundo é a vagina: Põe-se a trabalhar com um dedo apenas, é auto-lubrificante, admite um piston de qualquer tamanho e faz a mudança automática de óleo a cada quatro semanas. Só é pena que o seu sistema de gestão seja tão temperamental..."

PEC 4

Aí está a última medida do corajoso engenheiro.

O Plano para Enterrar os Coitados take 4 já foi anunciado.

O pior governo que este pobre país já teve deu mais uma facada nos clientes habituais. Carrega no IVA, nos medicamentos dos mais desfavorecidos, corta nos abonos de familia e nas deduções na saúde e educação. Em contrapartida mantém o desperdício em gastos com nomeações de compadres para institutos, renovações de frotas de luxo, pensões múltiplas e milionárias de sanguessugas como Mário Soares, um dos principais responsáveis pelo descalabro actual da função pública. Este parasita de Portugal, para além das várias pensões milionárias ainda recebe dinheiro de todos nós para a sua inútil fundação. Continua a ter direito de antena e é convidado para tudo o que cerimónia paga pelo povo. É simpático...deve ser das bochechas que lhe dão um ar bonacheirão.

Olhando para os politicos que frequentemente aparecem a opinar, verifica-se que, na sua maioria, são os mesmos de há 20 ou 25 anos atrás. José Socrates, António Guterres, Cavaco Silva, Almeida Santos, Jaime Gama, Mário Soares, Ramalho Eanes, Jorge Sampaio, Santana Lopes, João Soares, António Costa, Manuel Alegre, Manuela Ferreira Leite, Marques Mendes, Vitor Constâncio e tantos outros, representam o podre deste país adiado. Foram para a politica para se servirem e não para servir a pátria.

Enriqueceram á conta do poder e da influência que ganharam.

Roubaram a todos os Portugueses o direito a ter um País mais justo e próspero.

Até quando?

terça-feira, 18 de maio de 2010

Ó Mãe o Rodrigues roubou-me o brinquedo

Todos têm direito aos seus momentos menos bons. É assim com os médicos, com os futebolistas, com os advogados e com os políticos.
O Rodrigues, deputado açoriano eleito pelo PS, também teve o seu momento infeliz.
O problema é que já são muitos os momentos infelizes desta besta que tirou um curso de direito e a quem todos os Portugueses pagam o ordenado.
O Rodrigues entendeu que podia roubar (ou será melhor apropriar-se, furtar...) dois gravadores que pertenciam a jornalistas que exerciam a sua profissão.
A mamã do Rodrigues não lhe ensinou (ou então já esqueceu) que roubar é feio.
Mas o Rodrigues já o faz há algum tempo.
Histórias anteriores, passadas nos Açores, relatam isso mesmo. Que o Rodrigues não presta.
E como uma grande parte da gente que não presta, o Rodrigues fez-se advogado e foi para a politica.
Porque quem vive sob o manto seboso da politica está sempre safo.
O Rodrigues sabe-o. Os seus colegas políticos também.
O albergue desta gente, a Assembleia da República, funciona como o escudo invisível accionado pelo Sr. Spock na série Star Trek. Nada conseguia atingir aquela nave.
Esse albergue, que dizem ser representativo do povo Português, abriu um inquérito ao comportamento do Rodrigues. E o que aconteceu?
Nada. Foi arquivado, pois concluiu-se que essa besta cumpriu todas as normas exigidas para roubar.
As ilhas têm algumas particularidades. Para além de contribuírem para o défice, criam alguns monstros que depois enviam para o continente.
Ó Rodrigues, devolve os gravadores aos Senhores jornalistas.

quinta-feira, 15 de abril de 2010

Contribuição para o défice


O texto publicado é real e levou á não condenação do engº...

quarta-feira, 7 de abril de 2010

Já Mexia nos Milhões

Portugal vai-se tornando lentamente um País sem vergonha. Talvez devido á sua proximidade ao continente Africano, cada vez mais se assemelha a um desses países onde tudo é feito á descarada e sem o mínimo de pudor. Em alguns deles, onde a riqueza acumulada por governantes é suficiente para pagar a dívida externa, existe uma larga percentagem da população sem o mínimo indispensável para sobreviver.
Cá no Condado, a cada dia que passa surgem novas situações parecidas. Os sem vergonha, dominando o Estado dominam a economia e a sociedade. A população empobrece a vêr.
E tudo se passa á luz do dia como num desses países um pouco mais a sul.
É o Vara a saltitar de uma empresa para outra, qual cachorrinho amestrado que obedece ao dono; É o Jorge Coelho, que se demite porque deixa cair as pontes e vai para a Mota-Engil que de um momento para o outro começa a ganhar a maioria dos concursos públicos (háháhá...quem disse públicos?); É o Mario Lino que já ia a caminho da Cimpor se a noticia não surgisse entretanto; É o Engenheiro grisalho que, na Câmara da Guarda, fez tanto disparate que foi suspenso; É a PT a tentar controlar a TVI; É os submarinos que, para não levarem mais corruptos ao fundo, molharam a documentação relativa ao negócio; É a REN e o Godinho.
Na última semana surgiu a noticia do Mexia e os milhões da EDP (nossos milhões) e que fez o diabo corar de vergonha.
Independentemente de atingir ou não os objectivos, ganhar 3,6 milhões de euros numa conjuntura de dificuldades, numa empresa que não tem concorrência e que pratica os preços que bem entende, é chamar estúpidos aos Portugueses.
É caso para perguntar quem não faria os objectivos nesta empresa?
Trabalho há 16 anos numa empresa que tem nos objectivos a sua base de sustentabilidade e que em Março, mesmo com uma feroz concorrência e com todas as dificuldades conhecidas, realizou 93% do objectivo.
É Difícil trabalhar na EDP...

terça-feira, 6 de abril de 2010

Os fugitivos

A documentação relativa ás contrapartidas a receber por Portugal no negócio da compra dos submarinos desapareceu.
O sempre atento repórter do 24 horas estava lá no momento certo e conseguiu uma foto exclusiva dos fugitivos.

segunda-feira, 5 de abril de 2010

A arma secreta

O último relatório publicado sobre a criminalidade indica uma redução relativamente a 2009.

Descobrimos porquê....

domingo, 4 de abril de 2010

O triunfo dos porcos

Por vezes custa-me a acreditar em certas noticias que leio.
Uma delas dá conta da criação, no Facebook, de um grupo de apoio ao violador de Telheiras.
Esse grupo intitula-se de "Pessoas que acham que o Henrique merece uma segunda oportunidade" e conta com um relações públicas bem conhecido do social do Porto.
Nem o baixo nível moral a que chegou este País justifica este tipo de aberrações.
Alguém que comete o tipo de crimes que este animal cometeu, não só não merece uma segunda oportunidade, como ainda se pode considerar um sortudo por a natureza ter permitido que nascesse. Tanta gravidez interrompida e logo esta foi até ao fim.
Agora surge este grupo de apoiantes a reclamar uma segunda oportunidade!!!
Mais uma oportunidade para quê?
Para experimentar a zona de Carnide?
Para tentar posições mais ousadas nas escadas dos prédios?
Será que esta gente não tem o mínimo de pudor?
Como se sentirão as vitimas deste selvagem?
Os participantes neste grupo de apoio terão filhas?
Na minha opinião a prisão é um local demasiado confortável para este tipo de pessoas. Tem alimentação, uma cama para dormir, televisão e ainda pode usufruir de uns favores sexuais.
E os contribuintes (onde se incluem os pais das vitimas) a pagar estas mordomias.

sábado, 3 de abril de 2010

Batalha naval

Socrates é um homem de sorte. Nos momentos aparentemente mais complicados, eis que surge a mão divina.
Neste caso foi a mão do cônsul Português na Alemanha que, sem saber como, viu (ou não) a conta bancária com mais 1,6 milhões de euros.
O negócio dos submarinos, já se suspeitava, iria dar de comer a muita gente.
Independentemente de ser a favor ou contra este negócio, pessoalmente tenho-os como muito importantes apenas e só na batalha naval, sabe-se que em todos os negócios de armas sobra sempre dinheiro para corromper quem tem poder de influenciar decisões.
O administrador da Ferrostaal (empresa que venceu o concurso de fornecimento) foi detido na Alemanha e o cônsul, que de honorário tem pouco, foi demitido.
Paulo Portas, ministro da defesa na altura, tem a espada a pairar sobre a cabeça, apesar de afirmar que quando assumiu a pasta a decisão estava tomada.
Para o Engenheiro grisalho tudo isto vem mesmo a calhar. Já não se fala do negócio PT/TVI, o aumento de impostos escondido no PEC foi abafado e pouco a pouco Portugal vai-se tornando, como quer o governo, um País mais calmo e governável.

quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

Eu quero ser escutado

Porra já chateia!!!
Tantas escutas feitas a gente que não interessa nem ao menino Jesus e que não tem nada para dizer!
Porque é que não escutam pessoas como eu?
Serei incómodo?
Mas só falo de coisas interessantes e que estão documentadas!
Eu quero ser escutado!
Quero e tenho esse direito!
Quero ter alguém, nem que seja o PGR, a escutar-me todos os dias!

sábado, 6 de fevereiro de 2010

Portugal dos pequeninos

Fica em Coimbra este espaço criado pelo médico Bissaya Barreto que os meus pais me levaram a visitar pela primeira vez quando tinha 5/6 anos e que recebeu (e continua a receber) a visita de milhares de crianças, que têm ali á mão um mundo á sua medida onde criam as suas ilusões.
Por alguns momentos sentimo-nos importantes e poderosos por ter um mundo feito para nós.
É o que acontece no panorama politico, empresarial e desportivo do Portugal de hoje, com gente grande em tamanho mas pequenina de alma que continua a querer um mundo a sua medida.
O país está atafulhado desta gente que não cresceu nos principios que devem nortear a vida, preocupando-se apenas em vencer e enriquecer rápido, custe o que custar.
Estes últimos dias mostraram o que Portugal tem de pior.
Túneis sem fim, escutas obscenas, censura nos media e um sem fim de jogadas baixas que fariam corar de vergonha o próprio pinto da costa.
Portugal está á deriva, sem ninguém que consiga traçar um rumo, inspirar confiança e dar ao respeito este país de gente grande e que merece muito mais do que tem recebido.
Aquilo que foi conquistado e construido com tanto esforço pelos nossos antepassados, foi destruído nesta míserável última década por essa gente pequenina e voraz que tudo arrasa.
Com o declinio da justiça, a democracia tocou no ponto mais baixo, colocando em perigo os princípios básicos da sociedade tal como a conhecemos.
A tentativa recente de controlar alguns orgãos de comunicação social, para calar as vozes incómodas, é disso o melhor exemplo.
Em Coimbra, o Portugal dos pequeninos continuará a receber a visita de gente grande em espirito e pureza que, espero, possa construir um futuro melhor.

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

A censura voltou

Mário Crespo foi hoje afastado da sua habitual coluna semanal no JN.

Supostamente devido a um texto entretanto não publicado onde mencionava uma conversa entre o engenheiro grisalho, o ministro da presidência e alguém com poder nos media, onde Mário Crespo era referido como "mais um problema para resolver".
Não sei se o texto publicado em Dezembro passado teve alguma influência mas, se foi esse o caso, aqui vai o meu contributo anti-censura.


O palhaço

2009-12-14

MÁRIO CRESPO, JORNALISTA

O palhaço

O palhaço compra empresas de alta tecnologia em Puerto Rico por milhões, vende-as em Marrocos por uma caixa de robalos e fica com o troco. E diz que não fez nada. O palhaço compra acções não cotadas e num ano consegue que rendam 147,5 por cento. E acha bem.

O palhaço escuta as conversas dos outros e diz que está a ser escutado. O palhaço é um mentiroso. O palhaço quer sempre maiorias. Absolutas. O palhaço é absoluto. O palhaço é quem nos faz abster. Ou votar em branco. Ou escrever no boletim de voto que não gostamos de palhaços. O palhaço coloca notícias nos jornais. O palhaço torna-nos descrentes. Um palhaço é igual a outro palhaço. E a outro. E são iguais entre si. O palhaço mete medo. Porque está em todo o lado. E ataca sempre que pode. E ataca sempre que o mandam. Sempre às escondidas. Seja a dar pontapés nas costas de agricultores de milho transgénico seja a desviar as atenções para os ruídos de fundo. Seja a instaurar processos. Seja a arquivar processos. Porque o palhaço é só ruído de fundo. Pagam-lhe para ser isso com fundos públicos. E ele vende-se por isso. Por qualquer preço. O palhaço é cobarde. É um cobarde impiedoso. É sempre desalmado quando espuma ofensas ou quando tapa a cara e ataca agricultores. Depois diz que não fez nada. Ou pede desculpa. O palhaço não tem vergonha. O palhaço está em comissões que tiram conclusões. Depois diz que não concluiu. E esconde-se atrás dos outros vociferando insultos. O palhaço porta-se como um labrego no Parlamento, como um boçal nos conselhos de administração e é grosseiro nas entrevistas. O palhaço está nas escolas a ensinar palhaçadas. E nos tribunais. Também. O palhaço não tem género. Por isso, para ele, o género não conta. Tem o género que o mandam ter. Ou que lhe convém. Por isso pode casar com qualquer género. E fingir que tem género. Ou que não o tem. O palhaço faz mal orçamentos. E depois rectifica-os. E diz que não dá dinheiro para desvarios. E depois dá. Porque o mandaram dar. E o palhaço cumpre. E o palhaço nacionaliza bancos e fica com o dinheiro dos depositantes. Mas deixa depositantes na rua. Sem dinheiro. A fazerem figura de palhaços pobres. O palhaço rouba. Dinheiro público. E quando se vê que roubou, quer que se diga que não roubou. Quer que se finja que não se viu nada.

Depois diz que quem viu o insulta. Porque viu o que não devia ver.

O palhaço é ruído de fundo que há-de acabar como todo o mal. Mas antes ainda vai viabilizar orçamentos e centros comerciais em cima de reservas da natureza, ocupar bancos e construir comboios que ninguém quer. Vai destruir estádios que construiu e que afinal ninguém queria. E vai fazer muito barulho com as suas pandeiretas digitais saracoteando-se em palhaçadas por comissões parlamentares, comarcas, ordens, jornais, gabinetes e presidências, conselhos e igrejas, escolas e asilos, roubando e violando porque acha que o pode fazer. Porque acha que é regimental e normal agredir violar e roubar.

E com isto o palhaço tem vindo a crescer e a ocupar espaço e a perder cada vez mais vergonha. O palhaço é inimputável. Porque não lhe tem acontecido nada desde que conseguiu uma passagem administrativa ou aprendeu o inglês dos técnicos e se tornou político. Este é o país do palhaço. Nós é que estamos a mais. E continuaremos a mais enquanto o deixarmos cá estar. A escolha é simples.

Ou nós, ou o palhaço.

segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

Nova camisola do Sporting

Em homenagem a Sá Pinto e Liedson foi criada uma camisola comemorativa em edição limitada.

Ser Sporting

Questionam-me constantemente sobre os motivos que levaram a apaixonar-me pelo Sporting Clube de Portugal, sendo a minha família e os meus amigos mais próximos simpatizantes e, em alguns casos, sócios ferrenhos daquela coisa peçonhenta que habita o outro lado da 2ª circular.
Confesso que também não sei explicar. Talvez algo irracional que povoa um pouco todo o tipo de paixões.
Só que por vezes fico com raiva de mim mesmo por não mandar no meu coração.
O Sporting está a tornar-se num clube vulgar, povoado de gente medíocre e que apenas se procura servir da instituição.
Perdeu-se a mística e não existe uma verdadeira voz de comando.
Os últimos presidentes apenas fazem figura de corpo presente, apesar de em alguns casos serem remunerados ao nível dos melhores gestores do país.
Não existe uma voz de comando, uma direcção ou um rumo. É cada um por si, agindo e dizendo disparates consecutivos.
Só assim se explica a escolha de Sá Pinto para director do futebol.
Como é que se pode escolher alguém, independentemente do seu Sportinguismo, para uma função que requer sobriedade, auto-controle e moderação, que possui antecedentes de agressões e frequentes desvarios emocionais?
Baixar ao nível da agressão, em pleno balneário e diante da restante equipa, é condenável e envergonha-me como sportinguista.
Ver o meu clube gozado e enxovalhado nos media e na net é doloroso.
E o que faz o presidente? Nada...Aparece no treino do dia seguinte para os jornalistas fotografarem.
Exigia-se, no mínimo um pedido de desculpas á nação Sportinguista.
Mas ele é tímido.
Menos para receber o vencimento.

domingo, 17 de janeiro de 2010

O alegre candidato

Todos os países têm, na respectiva cena politica, aquele personagem simpático, bonacheirão e de discurso fácil. Conseguem agradar a gregos e troianos pois usam uma linguagem do povo e colocam-se sempre contra algo que esteja no poder.
Em Portugal também temos um. Chama-se Manuel Alegre.
Alegre é poeta, politico, foi deputado, candidato derrotado a líder do PS, candidato derrotado ás eleições presidenciais, comentador politico. Não sei se foi candidato á JS, á associação de estudantes de Coimbra ou á tuna.
Alegre usa aquele ar sisudo para inspirar seriedade.
A expressão de quem está cheio depois de comer um cozido á Portuguesa, cai bem em parte da sociedade portuguesa.
Alegre fala um pouco de tudo, tal como o Nuno Rogeiro. É bonito. O povo gosta.
Alegre é poeta. O povo gosta. É romântico.
Alegre fala contra o poder. O povo aplaude.
Só que Alegre está do lado do poder. O povo já não se lembra.
Alegre é novamente candidato a qualquer coisa. Presidente da República.
E fez um jantar para reunir apoios (leia-se fundos).
Nesse jantar estiveram presentes alguns daqueles que Alegre critica e aponta de ditadores dentro do seu próprio partido.
Alegre critica, distancia-se, aproxima-se da esquerda "maquilhada" mas quando precisa telefona aos queridos inimigos para que apareçam.
Faz lembrar os filhos que saem de casa dos pais mas que voltam sempre que precisam de dinheiro.
Ao seu partido dá jeito ter alguém que distraia os Portugueses da realidade do país.
Mas o povo perdoa.
Deve ser do ar bonacheirão, da barba e do cozido á Portuguesa.

sexta-feira, 15 de janeiro de 2010

O Dilema


Um amigo meu perguntava-me há dias como seria agora com a aprovação dos casamentos
abichanados, relativamente ao uso dos WC's.
Imaginando a cena: Um desse casais modernos, decide ir fazer a sua necessidade ao mesmo tempo. Como será? Vão os dois ao mesmo? Mas quem é o homem?
Amigo João, penso que encontrei uma solução para o problema.
É simples e poderá ser adaptada a qualquer lugar público sem melindrar ninguém...

domingo, 10 de janeiro de 2010

8 de Janeiro 2010 - Dia da modernidade

Ontem, dia 8 de Janeiro de 2010, Portugal tornou-se um país moderno.
A pobreza foi erradicada, os sem abrigo desapareceram das ruas, o desemprego atingiu o nível mais baixo de sempre, mantemos o índice mais baixo de casos de SIDA da Europa, os reformados têm reformas que permitem investir em certificados de aforro e a iliteracia acabou.
Enfim, preparamos um futuro mais risonho para as gerações vindouras.
Foi o que eu pensei ao ver festejos na rua, frente á Assembleia da República, com pessoas a beber champanhe, aos beijos e abraços. Tinha ligado o televisor naquele instante.
Nada disso. No telejornal, o jornalista que o apresentava fez questão de me estragar este momento de ilusão tão bonito.
E o que é que ele disse? Que afinal os festejos se deviam á aprovação, na Assembleia da República, do decreto que permite o casamento de pessoas do mesmo sexo.
E que aquelas pessoas se tratavam de gays e lésbicas.
Que espectáculo degradante eu estava a assistir.
Uma minoria de pessoas com gostos e relacionamentos contra natura, que se rodeou de personalidades influentes na sociedade, tornando o lobby gay apetecível para quem quer protagonismo e estar na auto denominada linha da frente da modernidade, conseguiu que um governo de propaganda e uma esquerda delirante aprovassem aquilo que não é mais do que um ataque a princípios da sociedade Portuguesa, tratando todos os que não apoiam esta palhaçada como gente ultrapassada e com uma mente fechada.
Ser gay está na moda. E como tudo o que está na moda, há sempre quem compre.
Mas as modas passam...É a sorte das mentes fechadas e retrógradas.
A única hipótese que resta para repor um pouco de dignidade na sociedade portuguesa é o Presidente da República.
Só ele pode impedir que esta aberração tenha pernas para andar.
Só ele pode forçar a realização de um referendo que a esquerda teve medo de aceitar.
Veremos se adere á moda...

terça-feira, 5 de janeiro de 2010

O carrossel veio á cidade

Os proprietários de carrosseis, montanhas russas e túneis do medo vieram protestar a Lisboa contra a aprovação do decreto que regulamentará este tipo de equipamentos.
E o que aconteceu? Montou-se um circo, com a GNR á bastonada e a utilizar gás pimenta, porque o gás coentros não funcionou...
Segundo o porta-voz da policia, este tipo de actuação deve-se a traumas de infância resultantes de diversas idas á feira popular...
Os donos dos carrosseis, por sua vez, querem deixar tudo na mesma. Ou seja, dá cá a nota, toma lá uma chapinha que dá para 30 segundos e ainda ouves o Quim Barreiros á borla. Não interessa o estado de conservação dos equipamentos, a forma como estão instalados ou se existem pessoas para zelar pela segurança das crianças. È preciso é facturar...
Agora vão para a Assembleia da República protestar....Porquê? Porque têm inveja desse enorme carrossel com capacidade para sentar 230 pessoas e que, apesar de regulamentado, continua a ser uma vergonha para Portugal, perante a complacência da GNR.