segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

Ser Sporting

Questionam-me constantemente sobre os motivos que levaram a apaixonar-me pelo Sporting Clube de Portugal, sendo a minha família e os meus amigos mais próximos simpatizantes e, em alguns casos, sócios ferrenhos daquela coisa peçonhenta que habita o outro lado da 2ª circular.
Confesso que também não sei explicar. Talvez algo irracional que povoa um pouco todo o tipo de paixões.
Só que por vezes fico com raiva de mim mesmo por não mandar no meu coração.
O Sporting está a tornar-se num clube vulgar, povoado de gente medíocre e que apenas se procura servir da instituição.
Perdeu-se a mística e não existe uma verdadeira voz de comando.
Os últimos presidentes apenas fazem figura de corpo presente, apesar de em alguns casos serem remunerados ao nível dos melhores gestores do país.
Não existe uma voz de comando, uma direcção ou um rumo. É cada um por si, agindo e dizendo disparates consecutivos.
Só assim se explica a escolha de Sá Pinto para director do futebol.
Como é que se pode escolher alguém, independentemente do seu Sportinguismo, para uma função que requer sobriedade, auto-controle e moderação, que possui antecedentes de agressões e frequentes desvarios emocionais?
Baixar ao nível da agressão, em pleno balneário e diante da restante equipa, é condenável e envergonha-me como sportinguista.
Ver o meu clube gozado e enxovalhado nos media e na net é doloroso.
E o que faz o presidente? Nada...Aparece no treino do dia seguinte para os jornalistas fotografarem.
Exigia-se, no mínimo um pedido de desculpas á nação Sportinguista.
Mas ele é tímido.
Menos para receber o vencimento.

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