terça-feira, 23 de agosto de 2011

A vergonha da verdade

Com a atitude que tiveram com o Sporting, os árbitros Portugueses mostraram a face que estava escondida mas que muitos dos que gostam de futebol já desconfiavam que existia. Essa face, em vez de corar de vergonha pela demonstração de um corporativismo pré histórico, aparece sorridente e desavergonhada, exibindo a cor do dinheiro e da influência que mina o desporto e o futebol em particular. Esta classe de mimados demonstrou, como faz dentro de campo, que existem clubes de primeira e clubes a abater. Todos erram e os árbitros tambem. Mas muitos erros são sinónimo de incompetência e nalguns casos, pelo que ficou visível nesta acção, desonestidade. Não acredito na inocência de todos os erros, como não acredito na honestidade de todos os árbitros. Alguns são incompetentes, já o sabia. Agora vejo que tambem são desonestos. Boicotar um jogo de um clube que se sente prejudicado e manifesta o seu desagrado é uma atitude vergonhosa. Não fazer o mesmo com todos os clubes que têm comportamento idêntico é sinal de fraqueza e falta de carácter. A nudez da liga de futebol fica exposta a todos por não ter conseguido resolver a situação em tempo útil e os mimados continuarão a passear-se pelos relvados, espalhando incompetência e mostrando a face que antes era semi oculta e agora é a da verdade.

quarta-feira, 10 de agosto de 2011

De férias no Algarve penso em como seria bom ter mais do que dois metros quadrados de areia para colocar o chapéu de sol e as toalhas dos miúdos. Vou cedo, por volta das 9.00H, para ter alguma tranquilidade em arranjar um lugar para estacionar o carro e o material de verão na areia. Por volta das 10.00H começam a chegar as hordas de invasores num frenesim doido, carregados de geleiras, leitores de cd's e cadeiras de vários modelos. Espetam o chapéu de sol a 40cm da minha toalha e começam a actuar como se de um festival de verão se tratasse. É assim uma boa parte do Algarve. Se eu fosse para o Allgarve do Manuel Pinho já teria, em vez dos dois metros quadrados de areia, para aí um dez metros e poderia ler um livro com toda a tranquilidade que imaginei durante um inverno demasiado longo. Durante dois dias consecutivos que ando a ouvir "quem será o pai da criança", tema que remete para as festas da aldeia. O Algarve em Agosto é isso mesmo. Uma Aldeia global. Para o ano vou para longe. Quero acabar de ler a Visão desta semana.

terça-feira, 9 de agosto de 2011

Uma nova Era

O fim da Europa tal como a conhecemos, parece acelerar a cada dia que passa, como se de uma onda gigante e devastadora se tratasse. Os tempos em que tudo eram rosas, lindas e sem espinhos, nascidas não se sabe bem de onde nem como, parecem já tão distantes. Dantes era a politica agricola comum, as pescas comuns e a moeda única. Agora é o salve-se quem puder. Irlanda, Grécia, Portugal e mais depressa do que se julga, Itália e Espanha darão razão aqueles que defendiam que o projecto Europeu se assemelhava a uma torre de Babel. Os PIIGS, qual virus Europeu, contagiaram e mostraram quão frágil é esta união a que o Dr. Mário Soares tanto se orgulhou de aderir. Os conflitos sociais que emergem em países aparentemente estáveis, vem colocar a nú a fragilidade do que se resolveu apelidar de economia de mercado. O rolo compressor que é a actual economia, despreza e marginaliza os que têm menos oportunidades, criando desigualdades que mais tarde ou mais cedo degeneram em conflitos. A noção errada que se passou para as últimas duas gerações, de que os recursos são ilimitados e a ganãncia saudável e sinal de desenvolvimento, cai por terra ao olhar para os milhares de refugiados que chegam de barco á costa Italiana e Espanhola. O egocentrismo Europeu e Americano, desenvolveu um movimento que irá alastrar e demonstrar que, qualquer que seja o continente, país ou economia, é fundamental olhar para o lado e para baixo. Valorizar as relações humanas, promovendo a igualdade e a integração dos marginalizados terá de ser uma realidade. Acabar com a corrupção e acima de tudo formar as gerações vindouras para que pensem e olhem de uma forma diferente para este mundo.

domingo, 10 de outubro de 2010

Mamã, os papões existem?

Todas as crianças em determinada altura da sua existência descobrem o medo e de repente começam a associar todos os seus receios àquela criatura imaginária que os adultos baptizaram de papão.
A criança não quer comer, chama-se o papão; Não dorme, vem aí o papão; Não fica sossegada durante duas horas para que os pais possam ver a final dos ídolos, chama-se o papão.
Por algumas destas situações não terem ficado devidamente resolvidas na sua infância, provavelmente por a sua mãe nunca lhe ter explicado que os papões não existem, o presidente do Benfica resolveu desenterrar alguns dos seus traumas de infância.
Pôs á vista de todos a sua meninice e sua imaturidade, apesar do seu bigode farfalhudo indicar outra idade.
Como qualquer criança mimada, resolveu fazer uma birra e chantagear os papás.
O presidente do Benfica tem medo.
Medo de ir jogar ao Dragão. Medo de levar uma cabazada de uma equipa que lidera o campeonato com toda a justiça; Que tem jogado melhor futebol e que, á semelhança do sucedido com o Benfica na época passada, deve ser reconhecida como a melhor equipa até ao momento.
Mas isso não chega.
O papão pode estar escondido atrás de uma qualquer placa da A1 e atirar pedras á camioneta do SLB.
Mas é isso que o presidente do SLB tem feito desde que chegou ao futebol. Atirar pedras aos outros. Na época passada armadilhou o caminho que os jogadores percorrem até aos balneários, colocou lá os papões para que amedrontassem o Hulk e o Vandinho. Resultado: os dois jogadores mais influentes dos principais opositores ficaram "arrumados".
Agora exige segurança na viagem de Lisboa ao Porto. Se tal não acontecer, vem aí uma birra enorme e o SLB não comparece ao jogo.
Esquece-se que a segurança é paga por todos nós. Que já não acreditamos em papões e não temos medo porque não lhes atirámos pedras.
Vá lá filho, deixa o papão em paz. Come a papa e faz os trabalhos de casa. Vais ver que ele vai embora.

sexta-feira, 8 de outubro de 2010

O melhor motor do mundo

Dr. Hermann Otto Kloepnecker


Em 1912, o famoso ginecologista austríaco Dr. Hernann Otto Kloepneckler, publicou o seguinte artigo: "O melhor motor que existe no mundo é a vagina: Põe-se a trabalhar com um dedo apenas, é auto-lubrificante, admite um piston de qualquer tamanho e faz a mudança automática de óleo a cada quatro semanas. Só é pena que o seu sistema de gestão seja tão temperamental..."

PEC 4

Aí está a última medida do corajoso engenheiro.

O Plano para Enterrar os Coitados take 4 já foi anunciado.

O pior governo que este pobre país já teve deu mais uma facada nos clientes habituais. Carrega no IVA, nos medicamentos dos mais desfavorecidos, corta nos abonos de familia e nas deduções na saúde e educação. Em contrapartida mantém o desperdício em gastos com nomeações de compadres para institutos, renovações de frotas de luxo, pensões múltiplas e milionárias de sanguessugas como Mário Soares, um dos principais responsáveis pelo descalabro actual da função pública. Este parasita de Portugal, para além das várias pensões milionárias ainda recebe dinheiro de todos nós para a sua inútil fundação. Continua a ter direito de antena e é convidado para tudo o que cerimónia paga pelo povo. É simpático...deve ser das bochechas que lhe dão um ar bonacheirão.

Olhando para os politicos que frequentemente aparecem a opinar, verifica-se que, na sua maioria, são os mesmos de há 20 ou 25 anos atrás. José Socrates, António Guterres, Cavaco Silva, Almeida Santos, Jaime Gama, Mário Soares, Ramalho Eanes, Jorge Sampaio, Santana Lopes, João Soares, António Costa, Manuel Alegre, Manuela Ferreira Leite, Marques Mendes, Vitor Constâncio e tantos outros, representam o podre deste país adiado. Foram para a politica para se servirem e não para servir a pátria.

Enriqueceram á conta do poder e da influência que ganharam.

Roubaram a todos os Portugueses o direito a ter um País mais justo e próspero.

Até quando?

terça-feira, 18 de maio de 2010

Ó Mãe o Rodrigues roubou-me o brinquedo

Todos têm direito aos seus momentos menos bons. É assim com os médicos, com os futebolistas, com os advogados e com os políticos.
O Rodrigues, deputado açoriano eleito pelo PS, também teve o seu momento infeliz.
O problema é que já são muitos os momentos infelizes desta besta que tirou um curso de direito e a quem todos os Portugueses pagam o ordenado.
O Rodrigues entendeu que podia roubar (ou será melhor apropriar-se, furtar...) dois gravadores que pertenciam a jornalistas que exerciam a sua profissão.
A mamã do Rodrigues não lhe ensinou (ou então já esqueceu) que roubar é feio.
Mas o Rodrigues já o faz há algum tempo.
Histórias anteriores, passadas nos Açores, relatam isso mesmo. Que o Rodrigues não presta.
E como uma grande parte da gente que não presta, o Rodrigues fez-se advogado e foi para a politica.
Porque quem vive sob o manto seboso da politica está sempre safo.
O Rodrigues sabe-o. Os seus colegas políticos também.
O albergue desta gente, a Assembleia da República, funciona como o escudo invisível accionado pelo Sr. Spock na série Star Trek. Nada conseguia atingir aquela nave.
Esse albergue, que dizem ser representativo do povo Português, abriu um inquérito ao comportamento do Rodrigues. E o que aconteceu?
Nada. Foi arquivado, pois concluiu-se que essa besta cumpriu todas as normas exigidas para roubar.
As ilhas têm algumas particularidades. Para além de contribuírem para o défice, criam alguns monstros que depois enviam para o continente.
Ó Rodrigues, devolve os gravadores aos Senhores jornalistas.