segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

Nova camisola do Sporting

Em homenagem a Sá Pinto e Liedson foi criada uma camisola comemorativa em edição limitada.

Ser Sporting

Questionam-me constantemente sobre os motivos que levaram a apaixonar-me pelo Sporting Clube de Portugal, sendo a minha família e os meus amigos mais próximos simpatizantes e, em alguns casos, sócios ferrenhos daquela coisa peçonhenta que habita o outro lado da 2ª circular.
Confesso que também não sei explicar. Talvez algo irracional que povoa um pouco todo o tipo de paixões.
Só que por vezes fico com raiva de mim mesmo por não mandar no meu coração.
O Sporting está a tornar-se num clube vulgar, povoado de gente medíocre e que apenas se procura servir da instituição.
Perdeu-se a mística e não existe uma verdadeira voz de comando.
Os últimos presidentes apenas fazem figura de corpo presente, apesar de em alguns casos serem remunerados ao nível dos melhores gestores do país.
Não existe uma voz de comando, uma direcção ou um rumo. É cada um por si, agindo e dizendo disparates consecutivos.
Só assim se explica a escolha de Sá Pinto para director do futebol.
Como é que se pode escolher alguém, independentemente do seu Sportinguismo, para uma função que requer sobriedade, auto-controle e moderação, que possui antecedentes de agressões e frequentes desvarios emocionais?
Baixar ao nível da agressão, em pleno balneário e diante da restante equipa, é condenável e envergonha-me como sportinguista.
Ver o meu clube gozado e enxovalhado nos media e na net é doloroso.
E o que faz o presidente? Nada...Aparece no treino do dia seguinte para os jornalistas fotografarem.
Exigia-se, no mínimo um pedido de desculpas á nação Sportinguista.
Mas ele é tímido.
Menos para receber o vencimento.

domingo, 17 de janeiro de 2010

O alegre candidato

Todos os países têm, na respectiva cena politica, aquele personagem simpático, bonacheirão e de discurso fácil. Conseguem agradar a gregos e troianos pois usam uma linguagem do povo e colocam-se sempre contra algo que esteja no poder.
Em Portugal também temos um. Chama-se Manuel Alegre.
Alegre é poeta, politico, foi deputado, candidato derrotado a líder do PS, candidato derrotado ás eleições presidenciais, comentador politico. Não sei se foi candidato á JS, á associação de estudantes de Coimbra ou á tuna.
Alegre usa aquele ar sisudo para inspirar seriedade.
A expressão de quem está cheio depois de comer um cozido á Portuguesa, cai bem em parte da sociedade portuguesa.
Alegre fala um pouco de tudo, tal como o Nuno Rogeiro. É bonito. O povo gosta.
Alegre é poeta. O povo gosta. É romântico.
Alegre fala contra o poder. O povo aplaude.
Só que Alegre está do lado do poder. O povo já não se lembra.
Alegre é novamente candidato a qualquer coisa. Presidente da República.
E fez um jantar para reunir apoios (leia-se fundos).
Nesse jantar estiveram presentes alguns daqueles que Alegre critica e aponta de ditadores dentro do seu próprio partido.
Alegre critica, distancia-se, aproxima-se da esquerda "maquilhada" mas quando precisa telefona aos queridos inimigos para que apareçam.
Faz lembrar os filhos que saem de casa dos pais mas que voltam sempre que precisam de dinheiro.
Ao seu partido dá jeito ter alguém que distraia os Portugueses da realidade do país.
Mas o povo perdoa.
Deve ser do ar bonacheirão, da barba e do cozido á Portuguesa.

sexta-feira, 15 de janeiro de 2010

O Dilema


Um amigo meu perguntava-me há dias como seria agora com a aprovação dos casamentos
abichanados, relativamente ao uso dos WC's.
Imaginando a cena: Um desse casais modernos, decide ir fazer a sua necessidade ao mesmo tempo. Como será? Vão os dois ao mesmo? Mas quem é o homem?
Amigo João, penso que encontrei uma solução para o problema.
É simples e poderá ser adaptada a qualquer lugar público sem melindrar ninguém...

domingo, 10 de janeiro de 2010

8 de Janeiro 2010 - Dia da modernidade

Ontem, dia 8 de Janeiro de 2010, Portugal tornou-se um país moderno.
A pobreza foi erradicada, os sem abrigo desapareceram das ruas, o desemprego atingiu o nível mais baixo de sempre, mantemos o índice mais baixo de casos de SIDA da Europa, os reformados têm reformas que permitem investir em certificados de aforro e a iliteracia acabou.
Enfim, preparamos um futuro mais risonho para as gerações vindouras.
Foi o que eu pensei ao ver festejos na rua, frente á Assembleia da República, com pessoas a beber champanhe, aos beijos e abraços. Tinha ligado o televisor naquele instante.
Nada disso. No telejornal, o jornalista que o apresentava fez questão de me estragar este momento de ilusão tão bonito.
E o que é que ele disse? Que afinal os festejos se deviam á aprovação, na Assembleia da República, do decreto que permite o casamento de pessoas do mesmo sexo.
E que aquelas pessoas se tratavam de gays e lésbicas.
Que espectáculo degradante eu estava a assistir.
Uma minoria de pessoas com gostos e relacionamentos contra natura, que se rodeou de personalidades influentes na sociedade, tornando o lobby gay apetecível para quem quer protagonismo e estar na auto denominada linha da frente da modernidade, conseguiu que um governo de propaganda e uma esquerda delirante aprovassem aquilo que não é mais do que um ataque a princípios da sociedade Portuguesa, tratando todos os que não apoiam esta palhaçada como gente ultrapassada e com uma mente fechada.
Ser gay está na moda. E como tudo o que está na moda, há sempre quem compre.
Mas as modas passam...É a sorte das mentes fechadas e retrógradas.
A única hipótese que resta para repor um pouco de dignidade na sociedade portuguesa é o Presidente da República.
Só ele pode impedir que esta aberração tenha pernas para andar.
Só ele pode forçar a realização de um referendo que a esquerda teve medo de aceitar.
Veremos se adere á moda...

terça-feira, 5 de janeiro de 2010

O carrossel veio á cidade

Os proprietários de carrosseis, montanhas russas e túneis do medo vieram protestar a Lisboa contra a aprovação do decreto que regulamentará este tipo de equipamentos.
E o que aconteceu? Montou-se um circo, com a GNR á bastonada e a utilizar gás pimenta, porque o gás coentros não funcionou...
Segundo o porta-voz da policia, este tipo de actuação deve-se a traumas de infância resultantes de diversas idas á feira popular...
Os donos dos carrosseis, por sua vez, querem deixar tudo na mesma. Ou seja, dá cá a nota, toma lá uma chapinha que dá para 30 segundos e ainda ouves o Quim Barreiros á borla. Não interessa o estado de conservação dos equipamentos, a forma como estão instalados ou se existem pessoas para zelar pela segurança das crianças. È preciso é facturar...
Agora vão para a Assembleia da República protestar....Porquê? Porque têm inveja desse enorme carrossel com capacidade para sentar 230 pessoas e que, apesar de regulamentado, continua a ser uma vergonha para Portugal, perante a complacência da GNR.