terça-feira, 9 de agosto de 2011

Uma nova Era

O fim da Europa tal como a conhecemos, parece acelerar a cada dia que passa, como se de uma onda gigante e devastadora se tratasse. Os tempos em que tudo eram rosas, lindas e sem espinhos, nascidas não se sabe bem de onde nem como, parecem já tão distantes. Dantes era a politica agricola comum, as pescas comuns e a moeda única. Agora é o salve-se quem puder. Irlanda, Grécia, Portugal e mais depressa do que se julga, Itália e Espanha darão razão aqueles que defendiam que o projecto Europeu se assemelhava a uma torre de Babel. Os PIIGS, qual virus Europeu, contagiaram e mostraram quão frágil é esta união a que o Dr. Mário Soares tanto se orgulhou de aderir. Os conflitos sociais que emergem em países aparentemente estáveis, vem colocar a nú a fragilidade do que se resolveu apelidar de economia de mercado. O rolo compressor que é a actual economia, despreza e marginaliza os que têm menos oportunidades, criando desigualdades que mais tarde ou mais cedo degeneram em conflitos. A noção errada que se passou para as últimas duas gerações, de que os recursos são ilimitados e a ganãncia saudável e sinal de desenvolvimento, cai por terra ao olhar para os milhares de refugiados que chegam de barco á costa Italiana e Espanhola. O egocentrismo Europeu e Americano, desenvolveu um movimento que irá alastrar e demonstrar que, qualquer que seja o continente, país ou economia, é fundamental olhar para o lado e para baixo. Valorizar as relações humanas, promovendo a igualdade e a integração dos marginalizados terá de ser uma realidade. Acabar com a corrupção e acima de tudo formar as gerações vindouras para que pensem e olhem de uma forma diferente para este mundo.

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