quinta-feira, 19 de novembro de 2009

O meu Pai chama-se Alzira

Os nossos governantes preparam-se para dar luz verde ao casamento entre pessoas do mesmo sexo. Uma medida, segundo eles, que colocará Portugal no pelotão da frente no que a este tipo de temas diz respeito e que demonstra um grande sentido de modernidade. A mesma modernidade que permite que continuem a morrer pessoas em passagens de nível sem guarda e ao mesmo tempo que se projecte o TGV; A mesma modernidade que distrbui os magalhães pelas escolas para que as familias se entretenham ao fim-de-semana de volta de uns jogos e permite que os professores continuem a ser achincalhados e insultados; A mesma modernidade que faz a nossa justiça forte para os fracos e inexistente para os fortes.
Como se medirá a modernidade? Pelo número de casamentos homossexuais?
Este ataque que está a ser feito a alguns valores e instituições da nossa sociedade, como o casamento, esconde um outro ainda mais baixo e não assumido pelos que têm gostos diferentes, que é a adopção.
Se esta medida for avante, no início do próximo ano lectivo e aquando das apresentações dos alunos correremos o risco de ouvir "o meu nome é António, tenho 7 anos, a minha mãe chama-se Maria e o meu pai Alzira".
Explique-se depois a estas crianças que Portugal é um país moderno e que foi em nome dessa pseudo modernidade que serão discriminados pelos outros miúdos.

Sem comentários:

Enviar um comentário